quando pensarem em fazer mais um desses filmes cheios de informação, e telas, e dados, que dão boletim do tempo, cotação do petróleo, citando países com nomes estranhos, e trechos da bíblia, do alcorão, sei lá... não façam. eu não entendo nada, não faço idéia pra onde virar minha atenção. mal consigo guardar o nome dos personagens. obrigado.
EUA, 2006
no meu computador
direção: richard kelly
roteiro: richard kelly
OBS: ou esse cara tem muito medo, ou muita vontade de morrer.
nota: 2. faz recuperação em julho.
Esse filme Império dos sonhos (o da foto do coelho) é muito, mas muito chato. Sem contar que são 3 horas de chatice, 'jesuis'.
ResponderExcluirDonnie Darko, uma beleza, viagem num cérebro esquizofrênico. David Linch, erra e acerta. Mulholland Drive, uma das melhores coisas que existem. Mas exige esforço. Já Southland tales excede na exigência do embarque, naufraga enfadonho, e a gente se esgota logo no início da viagem. Mas porque não são fáceis, não é motivo para desejar que não existam. Cinema, por certo, pode ser mais que desfile de celebridades, histórias fáceis, bobinhas, diversão despretensiosa. Não nego o entretenimento, fui criado em frente a sessão da tarde, mas nunca dispensei os bons tempos do Corujão.
ResponderExcluircaro eduardo,
ResponderExcluircomo você pode perceber, o forte do blog não são os textos bem fundamentados, argumentados e elaborados, provando por a + b que um filme é bom ou ruim. acho que isso é perder tempo, cinema não é uma ciência exata, e no fim das contas tudo se resume a "gostei porque sim" e "não gostei porque não" (talvez não seja nada disso - e não passe de preguiça da minha parte - mas é assim que vejo). quando o autor lança sua obra, ela já não lhe pertence mais, está a disposição do público que estiver disposto a vê-la, e entender ou não entender como quiser - inclusive em não-resenhas engraçadinhas como a desse post.
e, se isso me redime um pouco, tem uma resenha inacabada nos meus rascunhos, fazendo um paralelo entre esse southland com outro filme fim-do-mundo que eu vi no dia seguinte (que vai acabar morrendo um rascunho mesmo). e não desgostei do filme não, eu acho pode ser um daqueles casos que as falhas são o melhor do filme (tipo atirou no que viu e acertou o que não viu), ou mesmo as sensações que causa foram as previstas, desde o início, mas acabou escapando na minha leitura. só sei que ver um southland tales completo, daria muito trabalho, porque não se trata só do filme (que já não foi distribuído com seu corte original, tem uns 50 min a menos), mas também de graphic novels, website... e sei lá que mais.
admiro essa ambição toda, e a precisa sensação de alienação num mundo de excessos (no universo paralelo de kelly ou no nosso), à sua maneira confusa e chata.
não sou anti-cinema não, acho que todo filme merece ser feito, e visto. e acho que no fundo, quando criticamos um filme ou uma obra qualquer, considerando que ela é um reflexo da nossa visão e limitação diante do mundo, estamos é criticando a nós mesmos. logo, fui eu quem tirei dois, e fiquei de recuperação.
abraço e obrigado pelo comentário.