terça-feira, 27 de janeiro de 2009

às vezes a gente tá vendo um filme bom e passam umas coisas pela cabeça

gosto de viver em um mundo onde cineastas de mente aberta concebem filmes que apresentam figuras reais buscando balancear simultaneamente questões de identidade/comunidade, mesmo porque estão diante daquelas situações-limite possíveis apenas através do desvirtuamento fantástico de teorias científicas.

e nem tou falando do indiano excêntrico...


***

a bolha assassina (the blob)
EUA, 1958
na tv (TCM)
direção: irvin s. yearworth jr.*
roteiro: kay linaker, theodore simonson
OBS: currículo de gente boa, não?*
nota: 8.

sábado, 24 de janeiro de 2009

confessa aí, vai

você também fica na expectativa de ouvir expressões árabes saindo da boca de algum personagem de caminho das índias.


- sabe lucaiiixx... eu acho que racismo é haraam.
- veja bem, não sei se eu sou eu ou o clone.


- não, você é lucas, o gêmeo do cabelo brega. e racismo é pāpa.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

um curioso caso de déjà vu

"Along the way you bump into people who make a dent on your life. Some people get struck by lightning. Some are born to sit by a river. Some have an ear for music. Some are artists. Some swim the English Channel. Some know buttons. Some know Shakespeare. Some are mothers. And some people can dance."
(frase bonita que alguém falou, mas em alguma hora que eu cochilei)

Não que o filme não desperte emoção. por exemplo, meu coração diz que eu conheço aquele aquecedor.


o curioso caso de benjamin button (the curious case of benjamin button)
EUA, 2008
moviecom taubaté 4 (o pior som do vale do paraíba)
direção: david fincher
roteiro: eric roth, robin swicord
OBS1:
nada contra, mesmo. apenas prefiro o forrest gump;
OBS2: troféu mãe dinah 2008 para o brad pitt.
nota: 7.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

às vezes a gente tá vendo um filme ruim e passam umas coisas pela cabeça

ato I: (tecla zap)

- oh, é um pássaro? é um--
- É, CARA, UM avião, a uma thurman pagando mico.

//

- o que vc faz aí no lixo?
- nada não bem, só procurando um roteiro melhor, rsss

//

- humm... você vai me matar?
- ah nêgo ein lezado naum vo joga um tubaraow
- q

***


ato II: me pergunto

- mas que puxa, sério mesmo, é disso que as pessoas vão ter que rir então?


- disso e duma mulher lá que enxerga em tudo um assédio sexual, uma coisa assim.
- mas na verdade ela que quer muito dar, sabe.
- é, acho que é isso
.

***


ato III: dábliotêefe

- AARRÁAAAA QUERO VER TODO MUNDO EM PANICO OLA GENTE


- VO PRIMERO "ÊEIIIRRRRR"


- UÓOOOOOOOUUUHHHH


- oi, vocês fariam a gentileza de falar mais baixo? aqui é um hooos-pi-tal.


- mas ein bruno o quê ela falou hospital meu filho, falou é, eh he...


- ah pai, foi isso que ela disse, sei lá, ela falou baixo com o dedo na frente.


- noossa, mas ein! desculpa tava pensando alto gegege


- pense alto voe alto so locaaaaaa


- loca tipo loca ou tipo editorial de moda?


- voces saum fooooormiguinhazzz
- ixe... e você, quer uma carona??


- no tks vo de carro.

***

e por aí vai.


minha super ex-namorada (my super ex-girlfriend)
EUA, 2006
TV
direção: ivan reitman
roteiro: don payne
OBS: porra U
nota: 4, ou 5.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

uestópi

"o reencontro de Donatela e Flora no rancho dos Fontini, nesta semana, foi uma idéia do uísque".
joão emanuel carneiro (autor de a favorita)
revista veja, 14/01/2009


arriscaria dizer que a metade final dessa novela foi toda idéia do uísque, mas desconfio que houve mais colaboração:


oficial sweetchuck e cadete zed, supervisores da trama policial


um momento, assim, spielberg


família berdinazzi e "a arte imitando a vida": (esq.) kléber com a esposa, maria eugênia; ao lado (em cena), as filhas luana e maria balinha.

sábado, 10 de janeiro de 2009

minha segunda vez com wolfie e constanze

Lembro que na primeira eles foram mais carinhosos. a ambientação era perfeita, a música sempre certa... uma pegada leve e clássica. ela não era particularamente bonita, e ele muito menos (além do senso de humor irritante e infantil), mas pareciam me conhecer bem, e só aconteceu o que - eles sabiam - me agradararia. sem alarmes e nem surpresas: só luz, câmera, rock 'n roll. as horas pareceram minutos.

dessa vez demorou mais pra acabar. material pesado, tipo 3 horas de terapia: versão do diretor. tocaram em assuntos delicados, daqueles que a gente pode fugir a vida inteira. duras verdades me foram esfregadas na cara, e logo por aqueles dois, partes de um momento marcante que eu guardava (e ainda guardo) com muito carinho na memória. ainda assim, foi bom.

alguma coisa mudou entre nós. o tempo também podia passar voando, os três envoltos numa sensação estranha e boa, que estava solta no ar, sutil e genuína. talvez porque finalmente enxerguei a beleza que há nela, o senso de humor dele agora me faz rir...

ou foi por causa da mãe dela, que apareceu de repente. achei aquilo lindo, um milagre.





amadeus: versão do diretor (amadeus: director's cut)
EUA, 1984
DVD
direção: miloš forman
roteiro: peter shaffer
OBS: imagina na sala do Bombril
nota: DEZ.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

"não me deixe... não me d-- CABUM"

apesar de ter explodido com o Zé Mayer naquela minissérie mais ou menos, Anita voltou: mais desbocada, mais gorda e com as sobrancelhas mais desenhadas. só a cara de ensaio sensual/meio psicopata (ou ator ruim) continua a mesma.

- cara de "bolo não digo".



- cara de "minha música não é de fossa".


atriz ruim à parte, dessa vez tou aprovando o que nove entre dez celebridades acham que é "um presente!": o tal do texto do Maneco. porque comentar sobre o tempo, aquele livro novo e futebol, talvez tenha graça pra carioca. mas paulista tá mais interessado em momentos de puro deleite como este (3:12-família feliz-7:24).


***

pensamento do dia: o inimigo-sem-noção-que-precisa-de-uma-lição desta vez é a imprensa marrom. já pensou que divertido, he he he?

1o post: bença mojica

pode chega maneco